domingo, 20 de fevereiro de 2011

A COMPLEXIDADE DOS MODELOS DE JOGO

Mesmo tendo ficado dois anos a frente do FC Internazionale, o modelo de jogo da Inter nos jogos de alto nível era normalmente um modelo mais rígido, pra não dizer simples. O placar, embora não seja um indicativo claro, nos possibilita ver que a Inter tinha um nível baixo de gols marcados.

Mensagem pós-postagem: Ao iniciar esta postagem falar apenas sobre a complexidade dos modelos, mas logo entrei na parte estratégica e depois até a arte da guerra entrou na história, então peço desculpas pela confusão.

COMPLEXIDADE

Vamos então ao conceito  para percebermos o que se considera complexo:
 
" O que é complexidade? A primeira vista é um fenômeno quantitativo, a extrema quantidade de interações e de interferências em um número muito grande de unidades. De fato, todo o sistema auto-organizador (vivo), mesmo o mais simples, combinam um número muito grande de unidades da ordem de bilhões, seja de moléculas numa célula, seja de células no organismo (mais de 10 bilhões de células no cérebro human, mais de 30 bilhões para o organismo).

Mas complexidade não compreende apenas quantidades de unidades em interações que desafiam nossa possibilidade de cálculo: ela compreende também incertezas, indeterminações, fenômenos aleatórios. A complexidade em certo sentido sempre tem relação com o acaso."

Morin
2007 
Pela citação de Morin, percebemos então que a complexidade surge das interações dos elementos de um sistema em seus diferentes níveis de organização, porém mais do que isso também a relação destas organizações perante outras organizações, geradores de incertezas e situações aleatórias, que geram uma nova organização, novas relações e interações.

A COMPLEXIDADE DO MODELO DE JOGO

Torna-se importante então verificar que a complexidade que queremos que o modelo se origine nasce da relação que estabelecemos entre os elementos que compôem determinado sistema. Acredito que muitas variáveis são importantes para que isso seja influenciado, vou tentar citar algumas delas:

1 - Cultura do clube;
2 - Momento do clube;
3 - Jogadores disponíveis;
4 - Estrutura disponível;
5 - Competição a jogar;
6 - Capacidade dos adversários;
7 - Conhecimento do treinador;
8 - Densidade competitiva;

FC INTERNAZIONALE X FC BARCELONA - 2010
  
"O guerreiro vence os combates não cometendo erros. Não cometer erros é o que dá a certeza da vitória, pois significa conquistar um inimigo já derrotado".

Sun Tzu
 O JOGO

 " A rapidez é a essência da guerra. Tire partido da falta de preparação do inimigo, marche por caminhos onde não é esperado e ataque pontos desprotegidos."
Sun Tzu
Em um jogo de equipes deste nível é difícil apontar um favorito. Embora o FC Barcelona tenha entrado com um leve favoritismo pela fase anterior todos sabiam que a Internazionale era melhor do que na 1ª fase e historicamente equipes que vencem antes, normalmente perdem depois.
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Porém o que importa são os modelos em questão e suas complexidades. Ví neste jogo a aposta de José Mourinho em um modelo de jogo muito menos complexo do que suas antigas equipes do FC Porto e do Chelsea. Menos complexa por não valorizar tanto a circulação e a procura pelo passe. 90% das bolas recebidas neste jogo no setor de meio campo eram lançadas verticalmente para Milito.
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Era um automatismo. Nitidamente a função ofensiva de Cambiasso era o lançamento em profundidade para Milito, que de tão acionado aos 24 minutos do 2º tempo já acusava cãibras, acho que este foi um dos pontos de desequilíbrio embora os passes fundamentais terem sido no 2º e 3º gol de Pandev e Motta. Acho que a função ofensiva de Cambiasso foi fundamental e não teve a procupação do Barcelona em anular este detalhe, derrepente por não ter tempo para isso já que os lances eram de extrema velocidade.
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José Mourinho sempre disse que suas equipes possuem transições muito fortes, e de fato esse para mim foi o ponto fundamental do Modelo da Internazionale, as transições. Foi até abaixo da média do alto nível europeu a "quantidade" de circulação de Inter (quantidade máxima de 6 passes, contra lances de 23 passes do Barcelona), porém a qualidade foi fundamental no resultado.
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ESTRATÉGIA DO JOGO - PRINCÍPIOS ESTRATÉGICOS DA ARTE DA GUERRA

"O guerreiro inteligente impõe a sua vontade ao inimigo, porém não permite que ele lhe imponha a sua. Mantendo a vantagem sobre ele, pode levar o inimigo a um acordo, ou, infligindo perdas, pode tornar impossível o inimigo chegar perto. No primeiro caso, você deve atraí-lo com um engodo; no segundo caso, deve atacar num ponto importante, que o inimigo será obrigado a defender."
Sun Tzu

Estratégicamente também a Inter foi perfeita, outro ponto fundamental do modelo de Mourinho. Uma simples ocupação de espaço originada por Sneijder nas costas de Daniel Alves gerou dois gols. Qualquer analista de jogo percebe que Daniel Alves é um Foco de organização ofensiva do Barcelona, Pedro abre o espaço entrando em diagonal pelo meio e Daniel entra como um ponta. Pandev anulou isso e seu desgaste era nítido quando saiu para entrar Stankovic. Pandev anulava a subida de Daniel pressionando-o e evitandio que recebesse bolas em profundidade, coisa que o Barcelona não teve nesse jogo, bolas em profundidade.

A Transição defensiva da Inter retirava a profundidade do Barcelona e obrigava-o a circular a bola para zonas favoráveis, é o controle do jogo. Ao mesmo tempo com bola Sneijder ocupava as costas de Daniel, ficando muitas vezes 2x1 nesta zona, o primeiro gol da Inter foi assim, uma indefinição de Daniel Alves que saiu de posição para acompanhar Pandev acabou deixando Sneijder livre. Não foi coincidência.

"O guerreiro inteligente procura o efeito da energia combinada e não exige muito dos indivíduos. Leva em conta o talento de cada um e utiliza cada homem de acordo com sua capacidade. Não exige perfeição dos sem talento".
Sun Tzu
Estratégicamente a Inter foi muito superior, até porque o FC Barcelona não parece ter essa preocupação, sabem os pontos fortes do adversário, lógico, não consigo ver uma equipe de top sem esse elemento, mas, acredito que a crença no próprio modelo é tanta que não se adaptam a nada.
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O Barcelona fez seu jogo de sempre, o jogo que encanta muita gente hoje, inclusive eu. Porém era nítido a dificuldade em ser preciso em determinados momentos, parecia que os jogadores exitavam, talvez pela importância do jogo, ou talvez não. Mais uma vez acredito que foi uma questão estratégica:

Guardiola em entrevista a UEFA após o jogo declarou:

Josep Guardiola, treinador do Barcelona
"Não temos desculpas. Eles procuraram sempre aparecer nas nossas costas e têm avançados muito rápidos. Jogaram no seu estilo, enquanto nós não fomos tão eficazes quanto noutros encontros. O relvado fazia com que a bola corresse muito rápida e demos o nosso melhor. Eles não facilitaram em nada a nossa missão.


Apesar de termos aberto o activo não fomos suficientemente eficientes na primeira parte. Claro que tivemos uma longa viagem, mas a vontade de chegar à final supera tudo. Temos uma nova hipótese no jogo da segunda mão e vamos dar tudo que temos. Vamos tentar jogar ao ataque como é nosso hábito em casa e trocar a bola com maior velocidade do que fizemos neste jogo."
Ou seja, acredito que Mourinho condicionou a circulação do Barcelona a um jogo mais lento do que o normal, exatamente pela velocidade que o gramado imprimia a bola. Os passes então acabavam por ser mais lentos, o primeiro toque na bola em gramados molhados é mais dificil, necessita de maior atenção, atenção essa retirada do próximo pensamento, do próximo passe, dando maior tempo a recompactação da Inter e até mesmo aos mecanismos de dobra, principalmente em Messi. Para o Barcelona isso pesou muito.

XAVI


Xavi é o termómetro do risco do Barcelona. E quando Iniesta não joga acaba sendo ainda mais. Sem seus passes em profundidade o Barcelona acaba dependendo demais do jogo combinado em tabelas em frente a área, coisa que nesse jogo dificilmente iria acontecer, pois a inter controlava o Barcelona, que por sua vez tinha um dominio superficial, mas tinha.
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MESSI
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Teve que sair do bloco da Inter, e acabou ficando longe do gol. O bloco do FC Internazionale foi tão coeso que acabou expelindo Messi e Xavi, e fizeram com que os dois acabassem jogando praticamente na linha do Busquets.


Quando Messi conseguia receber a bola dentro do espaço interior da Inter ou pelos lados, a marcação era sem tentativas de desarme em 1x1, normalmente Zanetti (Pelos lados) ou Cambiasso e Motta (pelo meio) acabavam sempre levando vantagem pois no momento em que um cercava, outro imediatamente fazia uma dobra por tráz, e uma segunda dobra surgia pelas costas de Messi, normalmente com Eto´o ou Sneijder muitas vezes.


Em resumo a bola era espantada e não roubada de Messi.


MILITO


É repetitivo, mas acredito ser fundamental citar a utilização de Milito de uma forma adequada. Se Milito jogasse no Barcelona, talvez fosse reserva pois é um atacante com dificuldades no 1º toque, porém, é um artilheiro nato. Neste jogo em especial teve uma atuação fora do normal em termos de mobilidade. Durante todo o jogo foi acionado, ora em lançamentos em profundidade, ora em tiros de meta onde notodamente era a referência de primeira bola. Saiu para a entrada de Baloteli que modificou a caracteristica do ataque, que passou a reter mais a bola, acredito que esta substituição já era prevista.


SNEIJDER


Melhor jogador da Liga dos Campeões mais uma vez foi fundamental, porém de uma forma diferente, já que normalmente era ele que dava as assistências a Milito e Eto´o. Neste jogo foi um atacante, e Cambiasso ficou com a responsabilidade de dar os passes em profundidade.


CAMBIASSO


Fundamental junto com Motta e depois Stankovic em primeiro evitar os passes verticais do Barcelona, o que acabou afastando a circulação dos mesmos próximo ao gol da Inter. Quando tinha a bola de imediato lançava Milito, na maioria das vezes perdia a bola, porém, nitidamente o objetivo era esse: Profundidade e transições rápidas.


MOTIVO DOS COMPORTAMENTOS




Ví esse jogo da Inter como uma espécie de antídoto para os comportamentos do Barcelona. Primeiro acredito que José Mouinho assumiu que sua equipe era inferior.


Mourinho percebeu os pontos fortes do Barcelona:


- Posse e circulação, principalmente atraindo o adversário em um jogo entre linhas em que Messi recebe de frente


- Daniel Alves recebe pelo lado após Pedro atrair o jogo pro meio. Usou um contra veneno que foi gerar um 2x1 nessa zona, já que Busquets não acompanhava Sneijder, acabavam ficando Pandev e Sneijder contra Daniel Alves. Figura abaixo:

- Xavi verticaliza e aprofunda o jogo quando recebe no segundo terço do campo, principalmente se estiver sem pressão na intermediária ofensiva.


- Transição Defensiva alta, rápida para recuperar logo a bola desde o momento da perda.


Estes são os pontos mais fortes do Barcelona. Mourinho percebendo isso conseguiu para mim duas coisas que definiram o resultado:




1 - Conseguiu retirar a zona pressionante do Barcelona através da transição rápida com jogo direto em profundidade, o que acabava não dando tempo do Barcelona pressionar no campo da Inter. Foi o jogo dos 3 passes.


2 - Conseguiu controlar e retirar de dentro do bloco Messi e Xavi, o que reduziu muito as possibilidades de finalização. Mourinho acabou eliminando a 3ª fase de organização ofensiva do Barcelona, ou seja, eles Organizavam, Criavam espaços, mas não conseguiam finalizar.




ANÁLISE DOS GOLS - FC INTERNAZIONALE 3 X 1 FC BARCELONA


GOL DO FC BARCELONA


O LANCE

O gol do FC Barcelona surgiu de um erro individual da defesa da Internazionale, Lúcio em um momento de indefinição ao ser pressionado deu um passe fora do contexto e acabou facilitando o desarme de Keita, que rapidamente valorizou a posse e iniciou uma circulação de 10 passes, com muita participação de Xavi, aliás neste lance a transição defensiva da Inter foi boa, porém a organização defensiva cometeu novamente um erro individual com Maicon e em uma jogada individual Maxwell conseguiu um lance de fundo e com facilidade cruzou para uma linha de trás, Pedro pelo centro finalizou.

O MODELO

O interessante neste lance é que se coloca em prática a ideia de futebol do FC Barcelona de uma forma bem nítida. O lance poderia ter sido muito mais rápido se Keitá tivesse aproveitado o fundo ao interceptar a bola de Lúcio, porém preferiu a valorização (estava no campo de ataque e por isso não tinha muita profundidade, mas tinha o lado livre se quisesse). O passe para Xavi temporizou a organização ofensiva do Barcelona, e também a transição defensiva da Inter. Mesmo assim trocaram 10 passes antes de entrar pelo lado em uma clássica abertura de espaço de Keitá para a ocupação de Maxwell quando a defesa da Inter já estava totalmente reposta. Chamo a atenção pela participação dos jogadores Maxwell, Xavi, Keitá e Messi. 

Curiosidades: Dos quatro semi-finalistas o Bayern de Munique e FC Barcelona eram os únicos com posse acima de 50% nos jogos.
 
Aos 20 minutos do primeiro tempo a UEFA apontava:


Distância percorrida: Internazionale 29 Km Barcelona 31.5 Km
Posse de bola: Internazionale 37% contra 63% do Barcelona


Aos 35:00 do segundo marcavam:


33% de Posse para a Internazionale de Milão
67% de Posse para o FC Barcelona


GOL DA FC INTERNAZIONALE
 

O LANCE

Dos gols que a Internazionale fez neste jogo este foi o mais circulado. Porém mesmo assim foi um gol que procurou valorizar a transição ofensiva, e utilizou apenas 6 passes. Após uma falta lateral próxima ao meio, Motta cobra curto para Sneijder que vira uma bola longa para Eto´o que escora, Maicon recebe, temporiza e novamente passa a Eto´o, que cruza de forma errada, porém cai no pé de Milito, que visualiza a entrada de Sneijder pelo lado, onde Pandev saiu e atraiu consigo Daniel Alves. Figura:



O MODELO

Visualização da zona de pressão, retirada da pressão e entrada pelo lado fraco. Méritos para Milito que identificou a entrada do Sneijder. Mais uma vez o lado estratégico foi fundamental, tenho certeza que isso foi treinado especificamente, o que levou Milito a não finalizar e sim passar a bola a um jogador melhor colocado.
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O LANCE

Resultado de um desarme rápido, ou seja, Zanetti desarmou passando e imprimiu velocidade a transição como foi durante todo o jogo. O Barcelona não conseguiu transitar defensivamente de forma eficiente como costumeiramente faz, pois Pandev vence o 1x1 e conseguiu conduzir a bola para uma zona vazia, já que o bloco de meio do FC Barcelona se encontrava todo proximo a bola. Após isso conseguiu um passe em pro para Milito, em diagonal para fora, que conduziu para a área e cruzou fraco para trás onde Maicon estratégicamente entrou para finalizar.
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O MODELO

O modelo do FC Barcelona é tão complexo que por vezes necessita de um feeling muito grande do jogador para perceber a situação, é uma rede de relações muito grande que acontece e isso pode gerar uma confusão momentânea. Neste gol acredito que deveria haver uma escala melhor no setor de meio, para evitar que em um lance de vantagem em 1x1 o jogador da Inter não se livrasse de todos os jogadores de meio do Barcelona. Porém neste jogo o mais costumeiro foi ver Busquets como meia e Xavi como Volante, o que acabava por vezes deixando todos muito próximos muito a frente ou muito atrás.

Quando tiveram que fazer a transição defensiva para pressionar Pandev, não conseguiram exatamente por estarem perto demais e não terem dobras as costas para um possível fracasso no 1x1, mérito para a Inter que conseguiu expelir o Xavi de dentro do seu bloco através da pressão de Motta e Cambiasso.

Legítimo gol do modelo. em 3 passes Maicon fez o gol, transição rápida e eficaz. Quanto ao Barcelona, não tiveram tempo.
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O LANCE

Motta interceptou com um carrinho um passe, e rapidamente ligou ao ataque com Eto´o. Este por sua vez cruzou e Sneijder escorou para Milito que finalizou.

O MODELO

Mais uma vez a transição ganha o lance. Primeiro na pressão (rara neste jogo) alta no momento do desarme do Motta. O automatismo simples do lance acabou gerando um gol muito ´rápido, mais uma vez em três passes.


FINAL - INTERNAZIONALE X BAYERN
OUTRO JOGO
PORÉM OS MESMOS COMPORTAMENTOS

No vídeo acima dá pra ver facilmente como é objetiva a circulação da Internazionale, portanto necessita de menos opções, é um jogo direto apoiado. Como citei no inicio da postagem, o professor Rodrigo Vicenzi nos colocou que acreditava que José Mourinho escolhera esse modelo pois proporcionava uma facilitação na recuperação mental e fisica dos atletas. Olhando a equipe da Inter jogar notamos que tem outro ponto fundamental diferente das outras de José Mourinho, ela não pressiona alto. Primeiro por que isso retiraria a profundidade do campo, o que dificultaria a transição ofensiva em profundidade com Milito, Eto´o e Pandev.

Segundo, isso iria fadigar a equipe, pois o jogo seria alucinante demais se pressionasse alto, e logo saísse em profundidade novamente. Não seria possível fazer isso nem mesmo por um tempo completo. Ou se pressiona alto, recupera-se a bola e se descansa com ela, ou se descansa, recupera-se a bola e transita rápido, é necessário contínuas reposições energéticas, descansos em meio ao jogo, caso contrário o organismo da equipe entra em  curto circuito.

Entao é uma lógica seguida, abriu-se mão da complexidade do jogo estético, para que o jogo de resultados entrasse em evidência e fosse eficaz.

INDÍCIOS DA COMPLEXIDADE DOS MODELOS


 Avaliando o quadro acima percebemos que as ações do Barcelona pela maior alternância de passes e participação, necessita uma maior percepção espaço-temporal dos lances. Com uma média de 5 passes por lance o Barcelona tem a tendência de construir o ataque a partir do ataque organizado, o que necessita interações mais complexas.

Já a Inter, com uma média de 3 passes gera seus ataques pelas transições ofensivas, aproveitando sempre o momento ofensivo do Barcelona. Basicamente a transição é elaborada em 3 rápidos momentos:

1 - Desarme se possível passando;

2 - Escora (pontes de ligação - jogo frente costas) deixando a bola no feitio para o lançamento;

3 - lançamento.
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No quadro acima nota-se q quantidade de passes das duas equipes, na maior parte do jogo o FC Barcelona foi superior, porém, na maior parte do jogo o FC Internazionale esteve ganhando o jogo. Quantidade de passes em termos de posse, volume de posse podem ser considerados um indicativo de complexidade de um modelo?


Média de passes por numero de ações coletivas. A coerência a proposta marcou a equipe da Inter, que teve pouca alternância no jogo, já o Barcelona teve alternâncias bruscas de comportamento, muitas vezes entrou no jogo de transições da Inter. Será então que a complexidade do modelo esta relacionada a possibilidade de impor este ao adversário? Quanto mais complexo, mais difícil de impor o modelo?


Concluimos então que (ou não):

A complexidade do modelo de jogo esta diretamente relacionada com a possibilidades de escolha que o jogador tem em determinado lance, quanto mais variável, mais desgastante mentalmente pois necessita de uma maior percepção e velocidade decisional, pois se tenho 3 opções e analiso e escolho, demoro mais que se tiver apenas 2, ou 1.

Logo se preciso pensar para escolher 3 opções, preciso pensar muito mais rápido pois o número de variáveis é maior, o que me leva am desgaste maior para as escolhas do jogo.


Grande abraço
Luis Esteves

sábado, 12 de fevereiro de 2011

CONVERSAS DE FUTEBOL - MANO MENEZES

 - Usted triunfa con Guardiola, pero antes lo hizo con Van Gaal, Serra Ferrer, Rijkaard?

-Eso sí, curtido ya estoy mucho. He debido de curtirme a la fuerza porque lo he pasado muy mal. A mí me hace gracia ahora que todo el mundo dice lo bien que va el Barça para el fútbo. Antes la película era al revés. Antes no servían los jugadores técnicos, los pequeños, decían que Andrés y yo no podíamos jugar juntos¿ ¿Dónde están quienes lo decían? No hay una tesis futbolística única o buena en la vida. Si una se acerca a la perfección, es la que defiende y propugna el Barça.

-La tesis es saber manejar el balón.

-Sí, claro. El fútbol es un juego de visualización y espacios, y quien lo intepreta mejor es mejor futbolista.

-Y tocarla.

-Evidentemente, no solo importa ser rápido. Si no, Usain Bolt se saldría. Se trata de interpretar la jugada, detectar dónde hay un espacio, dónde hay menos gente para colocar el balón. Y hacerlo en el momento justo, en carrera¿ Todas estas cuestiones son importantes y esto te lo enseñan aquí, en el Barça, en pocos sitios más.

Entrevista de Xavi Hernandez
El Periódico
07-12-2010
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CONVERSAS DE FUTEBOL
MANO MENEZES

 

Luiz Antônio Venker Menezes, o Mano Menezes.


Nasceu no dia 11 de junho de 1962, em Passo do Sobrado/RS. É formado em Educação Física, casado e tem uma filha. Sua vida no futebol começou como jogador e assumiu a posição de técnico em 1992, nas categorias de base de times gaúchos.

A estreia como treinador de times principais aconteceu em 1997 e em 2002 veio o primeiro título. Naquele ano, venceu com o Guarani de Venâncio Aires, clube do interior do Rio Grande do Sul, o Campeonato Gaúcho*. E em 2004, à frente do XV de Novembro, chegou ao 3° lugar na Copa do Brasil, com uma campanha consagrada e que o levou ao comando do Caxias e, posteriormente, ao Grêmio.

No tricolor gaúcho fez história. Trouxe o time de volta à Série A do Campeonato Brasileiro em 2005, no jogo que ficou conhecido como a "batalha dos aflitos". Na ocasião, o Grêmio venceu o Náutico com apenas sete jogadores em campo.

No ano seguinte, conquistou o título do Campeonato Gaúcho e alcançou o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, classificando o clube para a Copa Libertadores da América. Em 2007 levou o Grêmio ao bicampeonato gaúcho e à final da Libertadores.

Após uma trajetória de sucesso pelos clubes gaúchos, Mano Menezes aceitou um novo desafio na segunda divisão: levar o Corinthians de volta para a elite do futebol brasileiro. Para a alegria da fiel corinthiana, o resultado foi o esperado e a equipe tornou-se campeã da Série B do Campeonato Brasileiro de 2008, garantindo o seu retorno à Primeira Divisão. Em 2009 foram duas grandes conquistas, Campeão Paulista Invicto e Campeão da Copa do Brasil.

No dia 23 de julho de 2010, após liderar o Timão por 10 rodadas à frente do Campeonato Brasileiro, Mano foi convidado para comandar a Seleção Brasileira no projeto visando a Copa do Mundo de 2014. Em 24 de julho, seu nome foi confirmado como o novo técnico.

Fonte: http://www.manomenezes.com.br

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A algum tempo venho querendo colocar aqui esta entrevista realizada pela Universidade do Futebol, com o então treinador do SC Corinthians Mano Menezes. Achei muito interessante pois as respostas tem um carater bem simples, e muito condizente com a realidade principalmente de quem quer se inserir no futebol.



Aqui Mano fala sobre a entrada no futebol, principalmente quando não se tem a sombra de ter sido um jogador de alto nível. Neste caso a inserção é mais fácil, porém quando não se tem este histórico é necessário normalmente iniciar pela base e escalar todas as categorias até o profissional. Mano surgiu para o futebol não sendo jogador de alto nível, passou por escolinha, chegou ao Guaraní de Venâncio Aires e lá construiu um inicio da carreira competitiva. Muitos clubes hoje terceirizam suas equipes, para pais e professores/treinadores criarem bases quase autónomas dentro do clube, este é um caminho para iniciar, porém problema é que maior parte dos treinadores jovens não te rande cohecimento prático ou teórico, e pela necessidade de afirmação imediatamente buscam resultados, isso em categoias de 9 e 10 anos. Pela falta de noção e muitas vezes supervisão acabam literalmente iniciando um processo de deformação, que terá normalmente mais uns 4 ou 5 anos, sendo que na maior parte os atletas não são aproveitados pelo clube. Por isso acredito que a formação de treinadores precisa ser revista. Formando bons treinadores, consequentemente se formarão melhores jogadores, pois se na Universidade ou nos Cursos de formação de treinadores para a Base conseguirmos tirar a filosofia resultadista, e partirmos do princípio que o jogador precisa jogar, precisa aproveitar o jogo e todo o processo deste, sabe como jogar bem, e conseguir desfrutar disso, tenho certeza que se formarão mais jogadores de qualidade. Antigamente não haviam bases como hoje, nos tempos de Pelé, Rivellino, Maradona, a base deles era a rua, jogavam para ganhar também é claro, porém jogavam e como resultado disso ganhavam e essas vitórias, jogando, eram o combustível para jogar mais e acreditar mais ainda neste jogo. Só que hoje os treinadores, principalmente na base, mais atrapalham do que ajudam. É preciso formar melhor quem esta formando.

 


Aqui Mano fala sobre os comportamentos que acredita serem importantes a sua equipe, dentre eles tempo de transformação, adaptações a determinada estrutura, tempo para os jogadores acreditarem nisso, variações de estrutura, coisa fundamental na progressão da complexidade da estrutura, IDENTIFICAÇÃO DA CARACTERÍSTICA dos jogadores e adaptações a isso em relação ao contexto geral, tipos de exercício e me atrevo a dizer que Mano, ao exemplificar um exercício que utiliza, coloca um dos princípios da Descoberta Guiada, mais ressaltada por José Mourinho como seu método de ensino. Já dizia o Frade falando sobre propensão, devemos criar contextos e não comportamentos. Também importe a colcação do objetivo do trabalho, de forma clara e objetiva.
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Aqui Mano fala de especificidade em termos metodológicos, da adaptação do atletismo e da preparação militar que o futebol gerou através dos anos, pré-temporada com preocupações voltadas ao jogo, evoluções relacionadas ao reconhecimento da dimensão física não como topo da organização, mas como pilar fundamental para a mesma. fala também sobre a questão das lesões, da sobrecarga e das possíveis evoluções neste sentido.


Mano fala sobre o acesso a informação dos treinadores, seleção das informações, discussões sobre temas relacionados ao jogo com profissionais da área.
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Mano fala sobre o Midia Training, construção de imagem, imprensa, reciclagens profissionais, competitividade do mercado no futebol, transmissão de imagem, confiança, relacionamentos, exposição á mídia, variáveis fundamentais para um profissional do futebol de alto nível.
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O treinador fala sobre a complexidade dos exercícios e os exercícios analíticos, a tomada de decisão, a utilização de exercícios que promovam a tomada de decisão, a autonomia do jogador em momentos imprevistos do jogo, a possibilidade de lidar com os problemas que surgem no momento do jogo.
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Mano fala sobre a relação da base com o profissional. É necessário haver uma relação íntima entre o dois, porém para haver um bom aproveitamento é necessário que todos falem a mesma língua. O que ocorre é que na base todos falam Inglês, e quando chegam ao profissional estão todos falando italiano, ai fica difícil chegar e jogar bem, é necessário uma readaptação morfológica. É preciso falar a mesma lingua, portanto é necessário ter cuidado com quem irá se colocar no topo, não é a toa que o Guardiola foi colocado como treinador do FC Barcelona.
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Dá um computador para um jogador montar, e ele será burro, dá uma bola para um técnico em informática jogar, e ele será burro também.

São os treinadores que colocam coleiras nos jogadores e retiram a possibilidade de escolha e raciocínio autónomo, a falta de capacidade decisional dos nossos jogadores é nada mais do que resultado de um processo que mais parece uma máquina de xerox do que uma formação de equipe.


Foi daqui que copiei a ideia deste tipo de postagem, deculpe Mano a minha falta de personalidade.
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Aqui são colocados pontos importantes: trazer informações copiadas sem reflexão. Penso que que só é importante, e quando falamos de Periodização Tática, e o maior crime é dizer que nesta metodologia a dimensão física não tem importância, por isso é necessário fazer uma reflexão, a dimensão física por só só não existe em separado, assim como praticamente qualquer sistema vivo não existe em separado, necessita de relações, e a forma como este sistema se hierarquiza define a sua especificidade ou seja, num jogo de futebol é possível sim fazer com que a dimensão física seja o topo, porém a partir dai nascerá um tipo de sistema, mas é impossível retirar mesmo nessa linha de pensamento a dimensão tática, ou não valoriza-la principalmente em níveis competitivos, da mesma forma é a dimensão física na Periodização Tática, é só uma questão de hierarquia e de adaptações morfológicas a determinados contextos. 
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Mano fala da importação de conhecimento relacionado a metodologia do treino no futebol.
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Aqui é colocada a questão do coordenador técnico, gerente, supervisor etc.., fala sobre a falsa imagem que se apresenta desta figura pessoalmente eu acredito que esta figura nasce automaticamente quando se define um caminho geral, um ideia de jogo. Coloca também que o Diretor Executivo é um caminho , porém ainda pouco solidificado no futebol brasileiro, um exemplo é Rodrigo Caetano.
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Mano fala sobre a precocidade da utilização de jogadores da base no profissional, fruto da saída de atletas para a europa, o que reduz o nível técnico das competições nacionais.   


Aqui Mano fala sobre a gestão dos profissionais, objetivos pessoais, qualificação de grupo, montagem de grupo, rotatividade, o espírito de grupo, atribuição de funções e papeis dentro do grupo, alguns coadjuvantes e outros protagonistas.
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Mano fala sobre a base do SC Corinthians, as dificuldades costumeiras da base brasileira. Reuniões entre treinadores, relação de treinos, conhecimento dos jogadores que compõem a base através de observação de treinos.
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Mano Menezes fala sobre a utilização do Psicólogo no futebol, o fator da desconfiança do jogador na relação entre jogador-treinador. também cita o momento em q acredita se is eficaz a participação do psicólogo.


Aqui Mano fala sobre o tempo que os treinadores tem com determinada equipe. Aqui percebo uma das coisas que Vitor Frade fala sobre o tempo, o tempo que se tem para treinar o fundamental, Mano fala da formação coletiva e individual, quando pensamos nisso, se reflertirmos bem, no final chegaremos a conclusão que o professor Frade chegou a anos atrás quando desenvolveu essa metodologia, é uma questão de lógica.
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Aqui Mano fala sobre a coerência do treino, a utilização da explicação do treino, a utilização do exercício como fonte de ensino do jogo.
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Mano fala da integração de áreas no futebol. O futebol como jogo contém todas a áreas, isso é inseparável, porém, podemos ver o jogo de diferentes dimensões, por exemplo, Bioquímica, Fisiologia, Neurociencias Anatomia, Cinesiologia, e com certeza todas estas áreas tem contribuição porém só tem validade se estiverem inseridas dentro do jogo essa é a questão, fora do contexto são materias mortas.


Mano fala sobre plano de carreira,observação de outros profissionais e sobre estipulação de metas.
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Ao final o agradecimento do professor João Paulo Medina. Notamos que esta entrevista, do atual treinador da seleção brasileira é bem simples, Mano dificilmente utiliza termos acadêmicos complexos, procura sempre uma tradução para uma linguagem simples. Em conversa recente com o professor Cristiam de Souza, estivemos falando sobre isso, sobre como a questão metodológica vem atrapalhando em parte a compreensão dos próprios treinadores e principalmente dos jogadores, sem falar na imprensa ai e lembro de uma citação do professor Thiago Duarte no seu artigo que a algumas semanas publiquei aqui em que citava as muitas personalidades que o Iniesta tinha que ter, uma no clube, outra e casa, outra com os amigos, porém todas fractais de uma personalidade maior, a do Iniesta e assim acredito que também devemos ser, temos que ter cuidado na forma como falamos aos jogadores, é diferente da forma como falamos com a comissão por exemplo, afinal procurem uma entrevista do José Mourinho falando em linguagem do tipo: Meus jogadores em posse estavam todos fechados no espaço interior no segundo terço do campo.Cuidado.  


Grande Abraço
Luis Esteves


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

LA MASÍA - ESCREVENDO O FUTURO




UM CLUBE AUTO SUSTENTÁVEL
CAMPEÃO DO MUNDO 2010 COM 16 JOGADORES FORMADOS NA BASE + O TREINADOR

É uma questão que esta acima do entendimento do mundo do futebol atual. O FC Barcelona joga como joga por ter esse entendimento, não é um jogo apenas, um produto, é uma questão cultural e o mais fantástico é entender o conceito ecológico profundo que levou este clube a este nível de identidade.

Embora contrate peças pontuais em uma ou outra posição, o FC Barcelona é auto-sustentável, periodicamente se recicla e tende a cada vez mais gastar menos com contratações, enquanto o resto segue o rumo contrário.

O dia em que os presidentes e coordenadores de clubes brasileiros tiverem a noção real do jogo que querem para o clube respeitando a cultura do mesmo,  e uma pequena noção ecológica, respeitarão o processo, darão tempo, colocarão pessoas que também tenham esta noção e em conjunto irá nascer um ambiente propício ao aparecimento verdadeiro de jogadores para essa cultura, mecanismos levarão estes jogadores de forma muito mais acertada, sem muito esforço, é natural, basta gerar o ambiente e ter pessoas para mentorizar, passar o conhecimento no treino, um tipo de conhecimento hereditário. Basta criar o ambiente e acreditar na ideia, conceitos firmes sobre a plástica do jogo que se quer, e depois deixar o primeiro ciclo terminar, a partir dai o abastecimento será contínuo.
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REPORTAGEM FC BARCELONA:



LA MASÍA, UNA REFERÊNCIA MUNDIAL




El triplete azulgrana en Zúrich supone la coronación absoluta de una forma de entender el fútbol: el que nace en la Masía y se hace grande en el Camp Nou. Son los casos de Messi, Iniesta y Xavi, pero también los de Piqué o Puyol, jugadores que, como Villa, han sido incluidos en el once ideal de FIFPro. La Masía, que repite Balón de Oro por segundo año consecutivo, ha sido la gran ganadora en el Kongresshaus de Zúrich. Leo Messi, el mejor del 2010. 

Orgulloso de nuestro equipo




La gala del FIFA Balón de Oro en Zúrich fue la fiesta del Barça. Además de confirmar a Messi como el mejor jugador por segundo año consecutivo, fueron unos cuantos los azulgranas que lucieron traje de etiqueta. ¡Estaban espectaculares! Pero no nos desviemos. Centrémonos en los reconocimientos.


FIFA Balón de Oro 2010


Leo Messi


Finalistas:


Andrés Iniesta
Xavi Hernández


Once ideal de la FIFA (premio FIFA/FIFPro World XI)


Portero: Casillas (R. Madrid)
Defensas: Maicon (Inter), Lucio (Inter), Puyol (FCB), Piqué (FCB)
Mediocentros: Xavi (FCB), Sneijder (Inter), Iniesta (FCB)
Delanteros: Messi (FCB), Villa (FCB), Cristiano Ronaldo (R. Madrid)


Mejor entrenador:


José Mourinho


Finalistas:
Vicente del Bosque
Josep Guardiola (FCB)


Esta lista es, también, un premio a una forma de entender y vivir el fútbol; la unión del talento y el trabajo. Y es que Messi, Iniesta, Xavi, Puyol, Piqué y Guardiola son futbolistas formados en la cantera del Barça. Júnior, hoy, es inevitable estar orgullosos de ser del FC Barcelona.

A pesar de todo, a Leo Messi aún le faltan unos cuantos balones de oro para igualar a la ganadora en la categoría femenina. La futbolista brasileña Marta fue elegida la mejor por quinto año seguido. ¡Las martas somos unas cracks! :-)


Fonte: http://www.fcbarcelona.com/
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Quando a equipe joga para a equipe de verdade
Você sabe o que tem que fazer
Porquê você sonhou isso desde quando era pequeno
Você não trabalha duro, você dá tudo o que você tem

Quando a equipe joga para a equipe de verdade
Você defende muito mais do que um gol
Você esta em campo, e também na arquibancada

Quando a equipe joga para a equipe de verdade
Não é o jogo que esta em jogo, é o seu sentimento
Seu oponente se torna seu maior rival

Quando a equipe joga para a equipe de verdade
Você nunca pode estar satisfeito
Porquê ainda há muito mais a ser vencido

Não pense na temporada
Pense na história

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REPORTAGEM DA REVISTA FUT!
FEVEREIRO DE 2010










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TROCA DE TÍTULO

Estarei trocando o nome do blog em breve, então peço que os leitores que acompanham este espaço fiquem atentos a isso, o nome mudará para:

http://www.organizaçaodejogo.blogspot.com/

Os motivos da mudança são:

Acreditar que o nome Periodização Tática, se tivesse que ser levado por alguém em termos de divulgação, que fosse pelo Vitor Frade, José Guilherme, José Mourinho, Marisa Gomes ou outros treinadores de maior expressão. Afirmo que treino em Periodização Tática pois operacionalizo meu treino de acordo com os princípios metodológicos, tenho um modelo de jogo relativamente definido e respeito um morfociclo padrão, dentre outros detalhes, que já citei aqui nas diversas postagens que realizei.

Outro motivo é a comercalização dos meus materiais, vendo um programa e alguns outros produtos que em nada tem a ver com a Periodização Tática, porém futuramente algumas pessoas podem levar para este lado, como não quero ser chamado de falsário nem de aproveitador, acredito ser interessante não ligar vendas a metodologia em sí.

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PROMOÇÃO - GERÊNCIADOR!

Estarei colocando o Gerenciador em promoção com um pequeno desconto especial a partir de hoje por alguns dias. Isso é válido para o programa de Futebol de Campo quanto Futsal.

Em caso de interesse peço que entre em contato em:

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Grande abraço
Luis Esteves